segunda-feira, 20 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
E O TEU PRÉDIO FALA?

Antigamente isso passava-se mais frequentemente, até porque a vida das pessoas era outra. O elemento feminino estava quase sempre em casa e isso facilitava a comunicação, a interacção e os diálogos.
Hoje as pessoas que vivem em prédio só se encontram -quando se encontram- nas reuniões de condomínio. Geralmente também não conversam: exigem, reclamam e falam, apenas, de temas específicos e relacionados com as áreas comuns dos seus prédios.
Para quebrar o mutismo que se instalou nos prédios um grupo de amigos criou o projecto Prédios que falam, de modo a recuperar o espírito de boa vizinhança do antigamente, em que todos se tratavam por vizinhos mesmo que um morasse no início da rua no 2ª andar e outro no fim da rua no 8º. As crianças eram, igualmente, um bom veículo de comunicação, um belo meio de transporte de traquinices, ideias e folguedos. Tudo isso se perdeu.
Esta ideia dos Prédios que falam surge inspirada no Dia Europeu dos Vizinhos que se comemora a 26 de Maio. Pretende-se que, nos 6 dias anteriores a esta datas, sejam feitas actividades para aproximar os moradores.
Qualquer um pode inscrever o seu prédio até dia 13 de Maio, no site acima colorido. Esta pessoa será a organizadora e receberá um cartaz pronto a imprimir para poder colocar na entrada do prédio; ao mesmo tempo o organizador distribui fichas de inscrição e, quem quiser participar, tem apenas que as preencher e colocar na caixa de correio do organizador.
A partir daqui, e durante 6 dias, o organizador dará início às hostilidades, perdão, às actividades e, assim, se interage, muito simplesmente.
No Dia do Vizinho os moradores deverão organizar um convívio.
Até agora, disse Rodrigo Dias ao DESTAK, estão 16 prédios inscritos, maioritariamente da Grande Lisboa (Oeiras, Setúbal, Lisboa centro). A meta é chegar este ano, pelo, menos até aos 100 prédios.
Vamos nessa que é boa à bessa?
segunda-feira, 6 de abril de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Hora do planeta

É algo tão simples como desligar o interruptor.
O que começou como um movimento quase espontâneo que pretendia incentivar os habitantes de Sidney a apagar as suas luzes e despertarem para os problemas ambientais, cresceu e tornou-se numa das maiores iniciativas mundiais de luta contra as alterações climáticas.
Em 2009, às 20H30 de 28 de Março, pessoas em todo o mundo são desafiadas a apagarem as suas luzes por uma hora - a Hora do Planeta.
Pretende-se este ano que mil milhões de pessoas, em mais de 1000 cidades, se unam em torno deste movimento e com este gesto simbólico mostrem que é possível tomar medidas contra o aquecimento global.
A Hora do Planeta começou em 2007, na cidade australiana de Sidney. Nessa altura 2,2 milhões de habitações e empresas desligaram as suas luzes por uma hora. Apenas um ano mais tarde é que este evento se transformou no movimento global para a sustentabilidade que é hoje, com a participação de cerca de 100 milhões de pessoas e abrangendo 35 países.
Desde então, marcos emblemáticos mundiais, tais como a ponte Golden Gate, em São Francisco (EUA), o Coliseu de Roma, em Itália, e o painel publicitário da Coca-Cola em Times Square (Nova Iorque, EUA), ficaram às escuras, como símbolos de esperança por uma causa que se torna mais urgente a cada hora que passa.
A Hora do Planeta 2009 é um apelo global de acção a todos os cidadãos, todas as empresas e todos os Governos. Um apelo para marcar presença, assumir responsabilidade e envolver-se num esforço conjunto para um futuro sustentável.
Edifícios e marcos simbólicos, desde a Europa até às Américas, vão permanecer às escuras no dia 28 de Março. Em várias cidades do mundo, incluindo Lisboa, as pessoas vão apagar as luzes e unir-se para criar uma acção vital que se pretende que desencadeie a discussão sobre o futuro do nosso precioso planeta.
Mais de 70 países vão participar na Hora do Planeta 2009. Este número cresce diariamente à medida que as pessoas começam a entender este movimento como um acto tão simples que pode gerar tão profundamente a mudança.
A Hora do Planeta é uma mensagem de esperança e uma mensagem de acção. Cada um de nós pode fazer a diferença!
Às 20:30 do dia 28 de Março de 2009 apague as luzes e veja a diferença que pode fazer no combate ao aquecimento global; registe-se em http://www.earthhour.org/
quarta-feira, 25 de março de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Agentes da PSP levam bolo e parabéns a idosa de 91 anos

Polícia de proximidade apoiou macaense radicada em Viana que vivia quase na miséria
"Podiam ter dito alguma coisa e eu vestia alguma coisa melhor", exclamava, surpreendida, Alzira Amorim, de 91 anos, festejados ontem com um bolo de aniversário, oferta dos agentes da PSP. "Nem acredito", repetia insistentemente, com um sorriso estampando no rosto esta macaense radicada em Portugal há mais de 30 anos e que tem nos agentes do programa "Polícia do Meu Bairro" de Viana do Castelo os principais companheiros. Os mesmos que há dois anos, numa ronda próxima da sua casa se depararam com um cenário "quase critico"."Eram ratos mortos, pulgas a saírem pela camisola. Parece que ninguém queria saber da senhora e nem família directa tem", explicou ao DN o agente Fernando Couto. "São meus amigos, visitam-me todas as semanas", afirma, satisfeita, a idosa. "Tia Alzira", como é carinhosamente pelos agentes da PSP, nasceu em Macau a 6 de Janeiro de 1918 e com apenas 16 anos casou com um vianense radicado naquela antiga colónia portuguesa. "Chegou a subchefe da polícia de Macau", conta, orgulhosa. Depois de uma vida como comerciante, em 1976 "por coisas da vida" muda-se para a terra do marido que entretanto morre e fica enterrado em Viana do Castelo. "Unidos na vida, unidos na morte", diz Alzira, assumindo que enquanto for viva quer manter-se próxima do local onde o marido está sepultado.Sem família directa, os anos foram passando por Alzira e, apesar da lucidez, o discernimento já não é o mesmo. "Pelo que nos mostrou tinha muitas posses, mas entretanto, vá lá saber-se porquê, tudo foi. Quando a encontramos estava numa situação quase miserável", explicou ao DN Fernando Couto."Passava muitas vezes por aqui e vi-a sempre à janela. Uma altura decidi ver se estava tudo bem e foi então que percebemos o que se estava a passar", contou. Sozinha, sem higiene e alguns bens de primeira necessidade, Alzira vivia em condições "pouco dignas". "Só para a desinfestação da casa foram precisos quatro dias. Apesar de sermos polícias, não podemos andar só atrás dos maus, também temos de tomar conta dos bons", assume. Alzira sobrevive hoje com uma pequena reforma, com o apoio de uma empregada e refeições fornecidas por uma instituição. Recusa ser internada num lar: "Adoro a minha liberdade e na minha casa sou a rainha." Ontem, pela primeira vez em vários anos, Alzira teve alguém a cantar-lhe os parabéns. "Fiquei muito emocionada", disse ao DN, enquanto comia uma fatia de bolo.
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